O fim da telefonia TDM no Brasil: o que muda para empresas e usuários do STFC?
A telefonia fixa no Brasil passou por diversas transformações nas últimas décadas. Desde os tempos da telefonia analógica até a consolidação da tecnologia TDM (Time Division Multiplexing), o país agora vive uma nova transição: a substituição definitiva das redes TDM por soluções baseadas em IP. Essa mudança impacta diretamente empresas, operadoras e consumidores finais que dependem do STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado).
1. Contextualização histórica
O STFC foi regulamentado com a criação do Plano Geral de Outorgas (PGO), ainda na década de 1990, como parte da reestruturação das telecomunicações no Brasil. Por muitos anos, a telefonia fixa foi baseada em redes comutadas por circuitos, inicialmente analógicas, depois digitais com tecnologia TDM. No entanto, com o avanço das redes IP, da telefonia móvel e da banda larga, o número de acessos fixos tradicionais (TDM) vem caindo consistentemente, segundo dados da ANATEL.
2. O cenário atual
Atualmente, as operadoras estão desativando gradativamente as redes TDM, substituindo-as por infraestruturas IP conhecidas como NGN (Next Generation Networks). Essas redes utilizam comutação por pacotes em vez de circuitos, permitindo maior flexibilidade, escalabilidade e integração com outros serviços digitais. A digitalização completa da rede de voz é uma tendência global — e irreversível.
3. O papel da tecnologia VoIP
O VoIP (Voice over IP) é a principal tecnologia que vem substituindo os sistemas TDM. Com ele, a voz trafega sobre redes de dados, oferecendo maior economia, mobilidade e integração com aplicações corporativas. Soluções como PABX IP, PABX virtual e SIP trunk estão sendo amplamente adotadas por empresas que buscam modernizar sua infraestrutura de comunicação, especialmente diante da obsolescência das plataformas das operadoras baseadas em TDM.
4. Impactos para empresas e operadoras
Muitas empresas ainda utilizam PABX digitais ou híbridos com interfaces E1/TDM. A substituição por soluções IP é cada vez mais recomendada, pois os equipamentos legados estão se tornando incompatíveis com a nova realidade das operadoras, que deixam de oferecer interfaces TDM. Essa transição também representa uma oportunidade de modernização tecnológica para integradores, MSPs, ISPs e operadoras regionais.
5. A importância do STIR/SHAKEN neste novo cenário
Em redes TDM, a autenticação de chamadas é limitada. Já em redes IP, torna-se viável a implementação do protocolo STIR/SHAKEN — um conjunto de normas que valida a identidade da origem das chamadas. Isso é essencial no combate a fraudes, spoofing e chamadas indesejadas. À medida que o Brasil avança na digitalização da rede telefônica, espera-se que esse padrão se torne obrigatório para aumentar a confiança nas comunicações.
6. Recomendações práticas
Para empresas que ainda utilizam infraestruturas baseadas em TDM, é fundamental planejar a migração. Isso inclui:
- Auditar a infraestrutura atual e identificar equipamentos e links TDM ainda ativos.
- Avaliar soluções IP compatíveis com os requisitos técnicos e operacionais.
- Escolher um provedor VoIP homologado e com suporte a SIP trunk ou PABX virtual, como a VoIPforAll Telecom.
- Garantir que a rede local esteja preparada para tráfego de voz com qualidade (QoS).
Essa transição traz benefícios claros em termos de custo, flexibilidade, mobilidade e integração com sistemas digitais, além de preparar a empresa para futuras exigências regulatórias.
📌 Conclusão
O fim da infraestrutura TDM representa um novo capítulo nas telecomunicações brasileiras. A evolução para redes IP é mais do que uma tendência: é uma necessidade. Empresas que realizarem essa migração de forma planejada estarão mais preparadas para os desafios de um mercado cada vez mais digital, seguro e conectado.
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